Há uns tempos postava-se aqui a celebração de Mr. Inglis, um biamputado transtibial neozelandês que há um ano escalou o Everest.
Um par de anos de preparação, muita força de vontade, alguns milhares de dólares, uma equipa experiente e inclusive uma reportagem do discovery channel, levaram a bom porto a expedição.
Sem dúvida, estamos perante um acontecimento que obriga a reflectir quem trabalha em Medicina de Reabilitação.
Dizia Ingis numa entrevista antes do feito:
"I'm not doing this to be the first double amputee [ever to
No entanto na melhor "nódoa cai o pano" (não é lapso)…
Mr. Inglis, e a sua equipa (sim, aquele que já celebrámos) continuaram impassíveis a sua subida e não prestaram auxílio a um alpinista em dificuldades na beira do trilho, que acabou mais tarde por morrer.
Além da equipa do “nosso” biamputado, vários grupos realizaram a mesma "façanha".
Sir Edmund Hillary de 86 anos, que juntamente com o sherpa Tenzag Norway foram os primeiros humanos no tecto do mundo em 1953, criticou vivamente a atitude de todos que ignoraram o montanhista em dificuldades e que poderia ter sido salvo. “Em 1953 isso nunca aconteceria” disse Hillary, por sinal também neozelandêz...
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